Melhoradores de fluxo a frio

Reduza o acúmulo de camadas de cera em tanques de veículos e de armazenamento com o aditivo antideposição de cera Dodiwax®.

O aditivo antideposição de cera (Wax Anti-Settling Additive, WASA) DODIWAX® da Clariant é frequentemente utilizado em conjunto com os melhoradores de fluxo de destilados médios (Middle Distillate Flow Improver, MDFI) DODIFLOW® para melhorar significativamente a operabilidade. Os aditivos antideposição de cera evitam a aglomeração de cristais e a sedimentação de parafina no fundo do tanque de combustível.

Os dispersantes de cera DODIWAX normalmente possibilitam a aprovação nos modernos testes de operação, tais como os testes de sedimentação ou LTFT. A combinação do DODIWAX com o DODIFLOW geralmente reduz a dosagem de MDFI necessária, criando uma melhoria sinérgica do CFPP. As boas propriedades de solubilidade tornam os dispersantes de cera adequados para tratamento em terminais permitindo a misturas de aditivos com vários componentes. A redissolução de cristais de parafina também melhora.

A longa história da Clariant permite aos nossos experientes especialistas ajudar o cliente a escolher e projetar um sistema de aditivos WASA e MDFI para tratar, com sucesso, uma grande variedade de diesel combustível.

A dosagem típica de WASA fica na faixa de 100 a 300 ppm e deve ser adicionada, pelo menos, 10°C acima da temperatura do PN do destilado médio.

O WASA mantém os cristais de parafina dispersos, com mais eficácia, quando o diesel é exposto a temperaturas inferiores ao ponto de turvação, por meio de:

• Uma maior redução do tamanho dos cristais de parafina
• Um mecanismo de cristalização/nucleação conjunta
• Efeito antiaglomerante de copolímeros
• Repulsão eletrostática

Isso ajuda a melhorar a operabilidade do veículo e impede a formação de uma camada de cera no fundo do tanque do veículo, reduzindo o acúmulo de reboco de filtro. A combinação do DODIWAX com o DODIFLOW também ajuda a evitar a formação de uma camada de cera no fundo dos tanques de armazenamento de diesel.

O ponto de névoa de um destilado médio é a temperatura em que, ao haver o resfriamento, aparecem os primeiros cristais de cera. O ponto de névoa é medido de acordo com a EN 23015/ASTM D2500.

A operabilidade se refere ao desempenho operacional a frio de um determinado combustível, o que significa que um veículo funcionará satisfatoriamente até uma certa temperatura baixa até que, finalmente, o motor deixe de funcionar suavemente. Quando o motor não funcionar mais, devido a entupimento extremo do filtro de combustível ou até mesmo à solidificação do combustível, isso significa que o assim chamado limite de operabilidade foi atingido.

A operabilidade de campo do veículo, como poderíamos chamá-la, depende de quatro fatores importantes:

• Condições climáticas (taxa de resfriamento e temperatura mais baixa atingida)
• Estrutura do veículo (tubulação de combustível/filtro de combustível protegido/exposto)
• Desempenho do fluxo a frio de diesel
• Tempo durante o qual o veículo fica exposto ao frio

A melhor forma de testar a operabilidade é em centros de teste All Weather Chassis Dynamometer (AWCD) ou com os testes de equipamentos (Rig tests) menos dispendiosos. No teste de equipamentos, apenas as partes críticas do fluxo a frio do motor (filtro, bomba de injeção, tanque, tubulação de combustível) são dispostas em uma caixa fria. O combustível a ser testado é introduzido no tanque, e o sistema é resfriado repetidamente até que se determine a temperatura crítica, após a qual ocorre a obstrução do filtro. A bomba de injeção é acionada por um motor elétrico.

O desenvolvimento dos melhoradores de fluxo da Clariant se baseia no profundo conhecimento das características dos combustíveis e na interação molecular de polímeros especialmente concebidos com os vários tipos de parafinas encontradas no diesel. Além disso, todos os aspectos de uma aplicação eficaz, mesmo sob condições desafiadoras, desempenham um papel importante. Os melhoradores de fluxo da Clariant interagem eficientemente com as parafinas quando começam a sedimentar-se, limitando assim o crescimento dos cristais a um tamanho insignificante e mantendo-os bem dispersos no combustível. Evita-se, assim, a formação de aglomerados intertravados, semelhantes a plaquetas, que preenchem espaços e são propensos a formar sedimentos. O combustível, assim tratado, permanece fluido e filtrável a temperaturas muito abaixo da temperatura original do ponto de fluidez.

Os aditivos melhoradores de fluxo não alteram o ponto de névoa nem a taxa de precipitação da cera quando o combustível é resfriado. O aditivo melhora a operacionalidade a baixas temperaturas apenas com base na alteração das propriedades físicas do combustível. A necessidade de querosene diminui, e esse componente valioso pode ser liberado para o segmento de combustíveis para aviação, agregando valor para esse segmento específico de refinaria.

Os combustíveis diesel e os óleos de aquecimento contêm parafinas de menor peso molecular, com números de carbono até aproximadamente C30. Nesta faixa, os combustíveis podem diferir bastante nas propriedades de fluxo a frio. Os tipos de diesel provenientes dos procedimentos de “carvão para líquido” ou de “gás para líquido” mostram pontos de fluidez mais elevados do que o diesel proveniente da destilação de petróleo bruto. Alguns petróleos brutos com alto teor de cera geram tipos de diesel com pontos de fluidez altos. As especificações e os requisitos locais referentes a oleodutos podem exigir o uso de PPDs para estes tipos de combustíveis diesel. Todos estes diferentes destilados médios requerem o uso de PPDs, que são otimizados de acordo com a distribuição específica de parafina. A Clariant é especializada no desenvolvimento de PPDs personalizados, com o objetivo de usar o PPD com o máximo de economia na injeção. Seja qual for o desafio, temos o conhecimento e a experiência necessários para ajudar você a enfrentá-lo. Nossos especialistas estão prontos para desenvolver soluções inovadoras especificamente para você.

Há vários tipos diferentes de biodiesel no mercado. Alguns contêm ésteres metílicos de ácidos graxos produzidos por transesterificação de óleos vegetais, óleos de cozinha ou gorduras animais com ésteres de ácidos graxos produtores de álcool, enquanto outros são à base de hidrocarbonetos, por exemplo, produzidos em processo semelhante ao de Fischer-Tropsch. O biodiesel é usado principalmente em motores diesel padrão como mistura ou como combustível puro. Misturas de biodiesel e diesel à base de hidrocarbonetos convencionais são identificadas com um fator B, na maioria dos casos. Os abaixadores do ponto de fluidez são utilizados para casos em que o teor B é mais alto (por exemplo, teor de bio > 20%) ou ao manipular substâncias puras, por exemplo, antes da mistura ou ao transportar ou armazenar biodiesel puro. O B100 (biodiesel puro) é também utilizado em alguns motores, mas precisa de modificações no ponto de fluidez e no ponto de névoa. A Clariant desenvolveu PPDs especiais para o biodiesel, tais como o DODIFLOW 5603.